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Artigo: Victor Hideki, estagiário de Monitoramento de Mídia

Em outubro, foi concretizada a venda do Twitter para o empresário Elon Musk, que promete melhoras significativas na rede social, como uma maior liberdade de expressão e o aumento das receitas do aplicativo.

Criticado por uns e amado por outros, o empresário sul-africano rodeado de polêmicas, estende cada vez mais seu poder e patrimônio. O namoro com o Twitter já é antigo. Musk o adquiriu pela quantia de R$ 27 milhões, causando um alvoroço na plataforma, deixando mais de 400 milhões de usuários perplexos e ansiosos com o futuro da rede. O impacto foi tão grande que, dias após a aquisição, uma nova rede social caiu nas graças dos brasileiros, que estavam insatisfeitos com o novo dono do Twitter. Diante disso, o aplicativo indiano Koo obteve 1 milhão de downloads em 24 horas.

As mudanças espantam, mas, afinal, que mudanças?

A partir da compra do Twitter, apenas o desconhecido bateu na porta dos “twitteiros” e o desconhecido assusta. As expectativas que colocamos nas coisas, quando superadas, nos surpreendem e, quando decepcionantes, nos frustram. Por isso, a mudança é tão temida.  Musk apareceu com alguns planos de Twitter pago, vídeos pagos, levantando uma possibilidade de elitização da rede, que poderia diminuir em quantidade de usuários, mas, como prometido pelo próprio, seria uma aposta para a alavanca das receitas.

As redes sociais no futuro me parecem cada vez mais inclusivas e realistas. A pandemia nos trouxe uma necessidade de aproximação virtual com conhecidos e desconhecidos. Acostumados a nos comunicar virtualmente, procuramos cada vez mais ficar perto da realidade por meio da tecnologia. Fissurado em tecnologias de ponta e inovações, Musk tem todo o potencial para nos apresentar novos tipos de funcionalidades e interações com o Twitter sob sua tutela. O grande dilema é saber se suas intenções não são meramente especulativas e espalhafatosas, como os anúncios desses últimos dias dão a entender.

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